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domingo, 24 de abril de 2011

Desabafo

         
          Que vontade de sair pela estrada, caminhar por entre as pedras sem nenhum rumo. Que vontade de sentir o vento batendo no rosto, e os cabelos andando de acordo com a sua própria vontade. Que vontade de escutar apenas o barulho da noite, e ver as estrelas reluzentes no céu. Que vontade de olhar para o meu futuro e poder descobrir aquilo que ainda estou para passar, o que eu vou sentir e como vou conseguir agüentar.
         Tem horas que tudo parece tão bem, que a mente flutua como se não existisse nenhum problema, e tudo estivesse na mais perfeita ordem. Mas tudo isso dura apenas minutos ou no máximo horas. E então, parece que já não tenho mais chão, que tudo está desabando, e que o tempo está acabando, as nuvens se juntando e a chuva já está a cair.
         Na estrada da minha vida, já desaparecem as pessoas, aqueles que diziam serem amigos e que sempre disseram estarem por perto. O sol já não brilha mais como nos outros dias, e a chuva continua a cair. Será que vai ser sempre assim? Será que meu coração vai aguentar a tudo isso, e eu serei capaz de me reerguer? Será que as pessoas vão tornar a voltar quando a chuva já estiver ido, e o sol aparecer?
         Não me importo mais, não me importo com o que está acontecendo, e com as pessoas que ficaram longe de mim. Cansei de ser sempre a solidária, que se entrega de corpo e alma, e não espera nada em troca. Sou um ser humano que precisa de carinho, precisa de pessoas por perto e necessita ser conhecido. Posso estar totalmente errada em relação a tudo que eu disse, mas sei de uma coisa, que vou ter que descobrir o que eu quero para a minha vida, qual a direção e o caminho a ser escolhido. E mais uma vez, isso depende apenas de mim.
         Sozinha, ou com milhões de amigos, a única coisa que eu tenho certeza é que aquilo que eu sinto por dentro jamais mudará. 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

" Recuerda que la única limitación es la que tu imaginaste en tú mente, o la que aceptaste como insuperable" !




 Você limita a sua mente. Você constroi sua própria limitação.
Jamais deixe de sonhar, e nunca deixe de arriscar e ir em frente para conquistar aquilo que você sempre almejou.
               Não fique ansioso pelo amanhã, nem preocupado com o passado.


Deixe sua mente aberta! Deixe entrar todos os pensamentos possíveis.
A vida é tão bela, busque os detalhes de cada dia, deste os dias de sol, até os dias de chuva! Busque em mais um dia, a oportunidade de continuar sendo feliz!
Curta a vida! Cada momento dela! ... Viva o presente como se aquele momento fosse o último da         sua vida!
                Mostre a vida que você pode ser maior que seus obstáculos e mais forte do que as derrotas!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Poças d'agua



         Tudo passou tão depressa, ontem era apenas mais uma menininha que se preocupava quem iria encontrar na escola, e do que iria brincar, hoje sou aquela que consegue criar problemas em tudo que encontra, e tenta encarar seus medos com força e perseverança.
         Paro, tento refletir sobre todos aqueles problemas que me assolam, mas parece que nada se resolve e que todos eles se tornam maiores à medida que eu tento resolvê-los. Busco soluções e alternativas, mas parece que elas cada vez mais fogem do meu pensamento.
         Tentei buscar então outra alternativa, decidi caminhar para ver se os meus pensamentos afloravam e aquilo que me perturbava saia da minha cabeça. Ainda estava chovendo, porém aquilo já não era mais um empecilho para mim. Peguei meu guarda chuva e minhas pernas começaram a caminhar. Ao longo dos passos percebi que por onde caminhava encontrava poças de água, e o meu dever era desviar das mesmas, se o meu objetivo não fosse justamente molhar meus tênis, mas no momento não era. Descobri que por onde passava, encontrava menos pessoas, e que minha visão pairava já sobre o horizonte instigando a descobrir porque a chuva não terminara até então.
         Ainda em meio à chuva consegui pensar em todos os meus problemas, e transformá-los assim em pequenas poças d’água, sim. Onde uma poça eu devo contornar, a outra por ocupar o tamanho da rua, devo pular, e as outras por falta de opção encarar de frente, sem medo, acreditando que ao final eu possa sair com os pés molhados, porém ainda inteira. Descobri que as pessoas que ao longo de minha jornada de caminhada, não encontrava, decidiram ficar em suas casas, desistiram de encarar a chuva e preferiram ficar no seu comodismo. Assim são as pessoas da nossa realidade, preferem ficar onde estão, e não arriscar aos novos desafios, porque não sabem onde irão chegar. E sinceramente não são essas pessoas que eu quero para minha vida, quero ser amiga e companheira daquelas que lutam, que passam por cima de poças, e chegam ao seu objetivo com clareza e disposição.
         Senti as gostas de chuva desenrolando sobre meu rosto, e pude ver ali, as palavras ainda não ditas, as opiniões ainda não reveladas, mas a certeza que eu enfrentei o meu medo, e consegui chegar ao meu objetivo, transformar grandes problemas e meras poças d’água.