Queria voltar a ser criança. Brincar de pular amarelinha, pega-pega e esconde-esconde, de ser adulta e não ter responsabilidade alguma.
Queria olhar para meus amigos do lado e simplesmente brincar, sem pensar no que eles achariam se eu dissesse alguma coisa, ou de como me comportaria.
Queria fazer as coisas com naturalidade como antes, simplesmente por fazê-las.
Queria olhar pro mar e saber que tenho um mundo com infinitas possibilidades.
Queria não ter medo de encarar o diferente, não ter medo de dar o primeiro passo, mesmo sabendo que posso cair...
Por mais que o tempo passe, que as pessoas amadureçam, trabalhem, casem-se e tenham filhos. A criança sem medo de ser feliz, com vontade de levantar quando cai, com o sorriso inocente no rosto ainda persiste no olhar. Não é necessário que você volte a ser o(a) mesmo(a) menininho(a) pequenino(a) de tempos atrás. O importante é que a criança que derramou lágrimas quando estava triste, que deu um sorriso quando descobria a felicidade, e que deu o abraço mais simples e puro quando encontrou alguém, persista dentro de você. Enquanto essa criancinha ainda persistir dentro do seu olhar e do seu coração, a vida continuará sendo uma folha em branco pra você desenhar e pintar das mais belas cores do arco – ires.
