Em
meio a momentos, na claridade do pôr do sol, no canto dos pássaros, em meio às
árvores, com os olhos fechados, é possível...
é
possível escutar, escutar as batidas do coração, escutar o que talvez fosse a
completa explicação do que chamamos de vida.
Agora
já é possível entender o porquê fiz o que fiz;
porque
errei nos momentos que deveria errar;
porque
decidi mudar quando eu não mais acreditava em nada.
Agora
entendi porque tive que ouvir tantos nãos;
porque
era hora de receber abraços, ou então tantos olhares de negação.
Tudo
aconteceu tão rápido, mas foi tão sincero tão preciso, mas tão incerto.
A
água da piscina parada, o céu azul, o barulho do vento, mais um momento
incomum; nem ondas, nem nuvens, apenas eu, em mais um mar de ideias absurdas,
por vezes taxada de louca e em outras de maluca.